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INCÓGNITA

Vivemos numa incógnita, não sabemos o que vai acontece no instante seguinte.
Isso também se sucede nas relações humanas, onde não temos a certeza da reciprocidade das nossas acções e dos sentimentos face aos outros. Agimos e demonstramos os sentimentos sem saber se seremos correspondidos, é um risco que se corre, por vezes a outra parte nos dá uma resposta satisfatória e por vezes não, mas antes de se obter alguma resposta há uma incógnita porque de antemão não há um conhecimento sobre o que a outra pessoa sente e por via disso não se sabe qual é a resposta.

Ademais, ouve-se muito uns a dizerem que podem morrer pelos outros, dai que surge uma questão, "Será que essa pessoa que tu darias a tua vida por ela, também ela daria a dela por ti?"
É uma incógnita, pois não ha uma certeza de que há uma reciprocidade de coragem em dar a tua vida por outra pessoa.
Por vezes podemos morrer por uma pessoa que nem sequer faria o minimo esforço para sacrificar por nós, pois não temos a capacidade de saber o que se passa na cabeça da pessoa. Só o momento em que há uma necessidade de demonstrar a coragem de se sacrificar por outra pessoa pode ditar se há essa reciprocidade de morrer pelo outro.

Em suma, boa parte das coisas que fazemos e das pessoas que nos relacionamos tem a ver com um sentimento de incógnita, não sabemos realmente o que realmente as pessoas e o que de facto pode acontecer, por isso em alguns momentos nos debatemos com situações em que não se espetava um determinado comportamento de certas pessoas. São situações em que as pessoas tem um determinado comportamento mas de pois adotam outra comportamentos inesperado e que nos deixam pasmos. Deste criando um desconhecimento sobre a índole e demais componentes internas da pessoa.
É caso para dizer que vivemos numa situação de incógnita diariamente e a praticamente todos os níveis.

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